Autorização Provisória de Venda (APV) n.º 00914, concedida pela DGAV ao abrigo do número 6 do artigo 24.º do Decreto-Lei N.º 94/98, de 15 de abril para o uso não profissional – hortas, jardins e plantas de interior.
Descrição:
Herbicida de pós-emergência, foliar, sistémico, não seletivo e não residual.
Formulação Solução concentrada contendo 360 g/L (ou 31,2% p/p) de glifosato (sob a forma de sal de isopropilamónio).
Épocas e condições de aplicação:
As aplicações com Tartan devem ser feitas em pósemergência das infestantes, no fim do inverno ou início da primavera. Recomenda-se esperar até que a maioria das infestantes anuais a controlar tenha uma área foliar adequada, de forma a permitir a máxima absorção do produto. Infestantes anuais: Aplicar quando as infestantes se encontrem nas primeiras fases de desenvolvimento. Infestantes vivazes: Aplicar quando as infestantes se encontrem em crescimento ativo.
Doses de aplicação:
Em zonas não cultivadas (caminhos, passeios, pátios, terraços, bordaduras, zonas circundantes de vedações e de edifícios): Infestantes anuais: 5 ml por 10 m2 . Infestantes vivazes: 8 ml por 10 m2 . - Zonas cultivadas ou para limpeza de terrenos antes da instalação de culturas Infestantes anuais: 5 ml por 10 m2 . Infestantes vivazes: 7 ml por 10 m2 .
Modo de aplicação:
A quantidade de produto e o volume de calda devem ser calculados em função da área a aplicar. Aplicar em dias de pouco vento. O volume da calda habitual é de 1 L para 10 m 2 . Modo de preparação da calda: Num recipiente deitar metade da água necessária. Depois juntar a quantidade de Tartan a utilizar e adicionar a restante água, mexendo sempre. Após o tratamento lavar o material várias vezes, com água e detergente.
Características / Vantagens
Herbicida de ação foliar, sistémico, não seletivo e não residual.
Para controlo de infestantes gramíneas e dicotiledóneas, anuais, bianuais e vivazes.
Para utilização em ambiente doméstico, jardins e hortas familiares.
Derivado da glicina.
Absorvido pelas folhas e pelos caules.
Precauções biológicas
Não mobilizar o solo nas primeiras 3 a 4 semanas após a aplicação para controlo de vivazes e, no caso das anuais, nas primeiras 48 horas após a aplicação de Tartan.
Não aplicar em dias de chuva ou quando se prevê chuva nas 6 horas seguintes à aplicação.
A ocorrência de tempo frio ou nublado após a aplicação de Tartan pode atrasar os sintomas visíveis do efeito herbicida.
Durante a aplicação de Tartan não atingir as partes cultivadas (folhas, ramos ou frutos), a fim de evitar possíveis danos ou mesmo a sua destruição.
A aplicação repetida do mesmo herbicida nas mesmas áreas durante vários anos pode conduzir à ocorrência de resistência em espécies anteriormente suscetíveis. Para evitar o desenvolvimento de resistências recomenda-se proceder, sempre que possível, à utilização de herbicidas mistos ou à alternância de herbicidas, com modo de ação diferente do glifosato.
Não aplicar junto a videiras e árvores de fruto que apresentem clorofila (cor verde) no caule e tronco.
Não fazer mais do que 1 tratamento generalizado e 3 tratamentos em manchas por ano.
Não aplicar em estufas.
Não misturar Tartan com outros produtos não recomendados.